Verdade, a empresa deixa bem claro desde o início que os motoristas trabalham como “freelancers” e a Uber é apenas uma plataforma intermediária cliente-motorista.
A ifood não é “chefe” dos restaurantes que participam do app, por exemplo.
Não dão um salário fixo, só repassam o dinheiro dos clientes (cobrando comissão.)
Acho que a taxa de cobrança no app não seja muito injusta, então não vejo problema.
O único problema nos apps estilo Uber é justamente no fato de taxistas precisarem fazer curso e terem certificação, enquanto motoristas de Uber têm a mesma função sem pré-requisitos.
Algumas das coisas que curso de taxista inclue: direção defensiva, primeiros socorros, mecânica+elétrica básica… Coisas que podem provar essenciais em casos de emergência.
Por outro lado eu entendo que cobrar um certificado vai tirar muito da acessibilidade/viabilidade do app… 😅
Se deram mal taxista, pq todos meus motoristas de Uber com carteira comum de habilitação entregaram o mesmo que eles, inclusive até com mais educação e cordialidade.
Nunca julguei as experiências pessoais de cada um, apenas afirmei que taxistas têm qualificação num curso além de carteira de motorista (ex.: Primeiros socorros, etc)
Eles são exigidos muito mais apenas para conseguir começar a atuar, enquanto o Uber apenas precisa cadastrar no app e sair dirigindo.
Se por acaso o serviço final do taxista é ruim, então quer dizer que a qualidade dessa qualificação precisa melhorar/ser mais rígida e/ou que “filtrem” motoristas que não conseguem manter um padrão de qualidade. Nunca afirmei que todos esses cursos são perfeitos, apenas que eles existem.
O que você falou pode ser interessante, mas é um outro assunto e irrelevante para essa conversa.
Bom ponto, então se a Uber deixar a opção para o motorista escolher o preço (X por km² às 7:00; Y por km² às 12:00; etc…) tudo estaria resolvido? (Em comparação a empresas como ifood) ou teria mais algo para melhorar?
Não é pergunta retórica, gosto de conversar e sua perspectiva é válida.
Eu não acho que estaria, eu fiz um comentário simplório para tentar ilustrar que a comparação não funciona, mas talvez seja melhor aprofundar mais:
O serviço do iFood é fundamentalmente diferente do serviço do Uber. Você não vai no iFood e pede comida como um conceito abstrato, o app tem indicações e propagandas, mas fundamentalmente o usuário procura um produto específico.
Mesmo que existam ocasiões do tipo, ao abrir o iFood você está querendo um tipo de comida específica(ou uma categoria), e geralmente de um restaurante específico. Por padrão, é esperado que você tenha um certo nível de entendimento e até preferência, sobre o tipo de “serviço” e quem está executando ele. Como eu disse, você não abre o iFood, seleciona “comida” e pega a mais barata, e aceita se vier sushi, hambúrguer ou pamonha.
O iFood fundamentalmente serve para ligar restaurantes diferentes que possuem cardápios e qualidades diferentes, onde o usuário é esperado que tenha preferência própria. O Uber não.
Mesmo se o Uber deixasse que o motorista escolhesse o preço a ser cobrado, a experiência do usuário é que ele quer um serviço, e não importa quem o execute. Você tem algum controle sobre o tipo de serviço em termos bem grandes, mas não exatamente sobre a qualidade, ou preferência de quem o executa. Se o Uber largasse a responsabilidade dos preços aos motoristas, tudo o que isso iria realmente criar seria competição entre os motoristas pelos consumidores através de preços mais baratos.
Seria incrivelmente bizarro se você usasse o Uber para pedir especialmente o serviço do seu Zé, pra ele vir de buscar de Pálio vermelho. Enquanto que ! não é tão bizarro usar iFood pra pedir uma pizza da pizzaria X (embora seja melhor pro restaurante que você peça direto deles)
Realmente, é uma empresa que terceiriza serviços os quais são totalmente controlados por ela. Não há autonomia o suficiente para ser de fato apenas freelancer (de uma maneira lógica).
Então minha comparação não é válida, faria mais sentido comparar o Uber a empresas de serviços
(como empresas de limpeza/segurança privada/etc, você contrata a empresa e ela manda um dos funcionários. Ela possui responsabilidade em relação aos funcionários e exige qualificação)
Só refletindo sobre “motorista freelancer” agora…
A única forma que vejo de um motorista sendo “freelancer” DE FATO é se de alguma forma conseguir trabalhar independentemente como motorista particular em eventos/ocasiões.
Talvez só usar plataformas para divulgar seu serviço (redes sociais) e se comunicar.
Imagino que um motorista experiente que já possua contatos consiga atuar assim, mas não imagino um motorista novo/inexperiente fazendo clientes assim… Teria que começar numa empresa mesmo.
Indiretamente sim, pois tem restaurantes que não vendem no ifood pq se descontar a taxa fica inviável. A taxa não se adequa a política de preço de todos os restaurantes, logo só vende quem se adapta ou aceita.
Verdade, a empresa deixa bem claro desde o início que os motoristas trabalham como “freelancers” e a Uber é apenas uma plataforma intermediária cliente-motorista.
A ifood não é “chefe” dos restaurantes que participam do app, por exemplo. Não dão um salário fixo, só repassam o dinheiro dos clientes (cobrando comissão.)
Acho que a taxa de cobrança no app não seja muito injusta, então não vejo problema.
O único problema nos apps estilo Uber é justamente no fato de taxistas precisarem fazer curso e terem certificação, enquanto motoristas de Uber têm a mesma função sem pré-requisitos.
Algumas das coisas que curso de taxista inclue: direção defensiva, primeiros socorros, mecânica+elétrica básica… Coisas que podem provar essenciais em casos de emergência.
Por outro lado eu entendo que cobrar um certificado vai tirar muito da acessibilidade/viabilidade do app… 😅
Se deram mal taxista, pq todos meus motoristas de Uber com carteira comum de habilitação entregaram o mesmo que eles, inclusive até com mais educação e cordialidade.
Nunca julguei as experiências pessoais de cada um, apenas afirmei que taxistas têm qualificação num curso além de carteira de motorista (ex.: Primeiros socorros, etc)
Eles são exigidos muito mais apenas para conseguir começar a atuar, enquanto o Uber apenas precisa cadastrar no app e sair dirigindo. Se por acaso o serviço final do taxista é ruim, então quer dizer que a qualidade dessa qualificação precisa melhorar/ser mais rígida e/ou que “filtrem” motoristas que não conseguem manter um padrão de qualidade. Nunca afirmei que todos esses cursos são perfeitos, apenas que eles existem.
O que você falou pode ser interessante, mas é um outro assunto e irrelevante para essa conversa.
iFood controla o preço dos cardápios do restaurante?
Bom ponto, então se a Uber deixar a opção para o motorista escolher o preço (X por km² às 7:00; Y por km² às 12:00; etc…) tudo estaria resolvido? (Em comparação a empresas como ifood) ou teria mais algo para melhorar?
Não é pergunta retórica, gosto de conversar e sua perspectiva é válida.
Eu não acho que estaria, eu fiz um comentário simplório para tentar ilustrar que a comparação não funciona, mas talvez seja melhor aprofundar mais:
O serviço do iFood é fundamentalmente diferente do serviço do Uber. Você não vai no iFood e pede comida como um conceito abstrato, o app tem indicações e propagandas, mas fundamentalmente o usuário procura um produto específico.
Mesmo que existam ocasiões do tipo, ao abrir o iFood você está querendo um tipo de comida específica(ou uma categoria), e geralmente de um restaurante específico. Por padrão, é esperado que você tenha um certo nível de entendimento e até preferência, sobre o tipo de “serviço” e quem está executando ele. Como eu disse, você não abre o iFood, seleciona “comida” e pega a mais barata, e aceita se vier sushi, hambúrguer ou pamonha.
O iFood fundamentalmente serve para ligar restaurantes diferentes que possuem cardápios e qualidades diferentes, onde o usuário é esperado que tenha preferência própria. O Uber não.
Mesmo se o Uber deixasse que o motorista escolhesse o preço a ser cobrado, a experiência do usuário é que ele quer um serviço, e não importa quem o execute. Você tem algum controle sobre o tipo de serviço em termos bem grandes, mas não exatamente sobre a qualidade, ou preferência de quem o executa. Se o Uber largasse a responsabilidade dos preços aos motoristas, tudo o que isso iria realmente criar seria competição entre os motoristas pelos consumidores através de preços mais baratos.
Seria incrivelmente bizarro se você usasse o Uber para pedir especialmente o serviço do seu Zé, pra ele vir de buscar de Pálio vermelho. Enquanto que ! não é tão bizarro usar iFood pra pedir uma pizza da pizzaria X (embora seja melhor pro restaurante que você peça direto deles)
Ótimos argumentos.
Realmente, é uma empresa que terceiriza serviços os quais são totalmente controlados por ela. Não há autonomia o suficiente para ser de fato apenas freelancer (de uma maneira lógica).
Então minha comparação não é válida, faria mais sentido comparar o Uber a empresas de serviços (como empresas de limpeza/segurança privada/etc, você contrata a empresa e ela manda um dos funcionários. Ela possui responsabilidade em relação aos funcionários e exige qualificação)
Só refletindo sobre “motorista freelancer” agora… A única forma que vejo de um motorista sendo “freelancer” DE FATO é se de alguma forma conseguir trabalhar independentemente como motorista particular em eventos/ocasiões. Talvez só usar plataformas para divulgar seu serviço (redes sociais) e se comunicar.
Imagino que um motorista experiente que já possua contatos consiga atuar assim, mas não imagino um motorista novo/inexperiente fazendo clientes assim… Teria que começar numa empresa mesmo.
Indiretamente sim, pois tem restaurantes que não vendem no ifood pq se descontar a taxa fica inviável. A taxa não se adequa a política de preço de todos os restaurantes, logo só vende quem se adapta ou aceita.